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Ler uma história ou contá-la para alguém requer um trabalho anterior de preparação da mesma.
O contar exige de mim, um envolvimento com o texto mas também com o "público" e com o próprio ato de contar a história. O envolvimento, penso é que me levará a escolher uma determinada história para contar, determinará minha relação com o ouvinte e trará a "aura" do momento da contação.
Como diz Bruno Bettelheim, o conto de fadas deveria ser contado em vez de lido.Mas se é lido, deve ser lido com envolvimento emocional na história.
O ato de contar a história é o que a tornará viva para quem ouve. Ao escolher uma história para contar, devemos voltar para aquela que gostavamos de ouvir quando crianças ou pelo que gostamos agora.
E segundo Bruno Bettelheim quanto aos conto de fadas de que de nada servirá aproximar-se da narrativa dos contos com intenções didáticas.O próposito do contar um conto de fadas é o de enriquecer a experiência da criança, falar ao inconsciente da criança e não à sua mente consciente.
Se conta-se a história com sentimentos evocados dentro de si e sensível às razões pelas quais a criança também pode construir significado pessoal ao ouvir a história, então, quando ouve, a criança as compreende...se esclarece sobre o que passa nos aspectos mais obscuros e irracionais da sua mente. Também não se sentirá sozinha na sua vida de fantasia, pois quem conta compartilha com a criança desta fantasia.
As histórias também lhe oferecem um rico repertório de caracteres e de destinos no qual a criança encontra indícios da realidade que ainda não conhece, do futuro sobre o qual não sabe ainda pensar.
Assim o trabalho com histórias leva a criança a um maior contato com a língua, estimula sua atividade linguística e desenvolvimento das suas estruturas mentais, principalmente a estrutura da imaginação.
Também abre para a criança mais um canal para expressão de sentimentos e emoções.
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